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Mostrando postagens de outubro, 2021

Baú de Afetos

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  Olá querido leitor! Meu nome é Eduardo Perim. Nome escolhido pelo meu irmão mais velho, Rodrigo. Quando meus pais souberam que eu seria um menino, logo meu irmão disse que queria que meu nome fosse igual ao do seu melhor amigo. E foi assim que minha família me nomeou. Sou filho da Lúcia e Vanderlei. Lucia é uma mulher de voz calma e tranquila. Lembro sempre da história que ela conta que uma vez ao ligar para a casa de uma amiga o filho dela disse: “Mãe, é aquela sua amiga com voz de aeromoça!”. Ela também é artesã que faz coisas lindas com caixas e placas de mdf. Vanderlei, ou melhor, Perim (como é conhecido por todos) ou Lelei (apelido de família), é um homem de voz firme, mas que engana muitos com essa firmeza. Perim é alto astral e sempre vê as coisas da melhor maneira. Pois bem, eu sou uma mistura desses dois. Um pouco calmo e tranquilo, mas as vezes firme e exigente. Talvez esse “exigente” seja mais comigo que com os outros.   Sou formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Institut

A Casa Como Palco

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  Quando recebi o convite para escrever um artigo para você, leitor, confesso que fiquei imensamente feliz em poder compartilhar um pouco sobre mim e também sobre o meu processo percorrido na Mostra de Contos Audiovisuais.  No início de todo esse momento histórico que se iniciou em março de 2020, pensei inúmeras vezes que este não era o momento mais propício para os fazedores de arte que prezam o olho no olho, mas pude perceber logo que não era também o momento mais impossível. Já que não podíamos estar próximos uns dos outros, nos restou a possibilidade de usar e abusar das múltiplas funções que a tecnologia nos proporciona. Antes que eu me esqueça, preciso me apresentar. Sou Dê Jota, tenho 23 anos de idade e me formei no ano de 2017 no curso técnico Teatro Universitário da UFMG e sou também estudante do curso de graduação também pela Universidade Federal de Minas Gerais. Sempre costumo pensar que nós artistas nos desdobramos em vários, para realizar nossos sonhos através da arte. P

Baú de Encantos

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  Meu nome é Denize Ribeiro. Sempre gostei muito de ler e na adolescência passei a escrever algumas linhas, brincando de poetizar, começando aí minha jornada neste universo. Meu contato com a leitura começou tardio em comparação aos tempos atuais. Ele teve início na escola, com textos tirados da antiga cartilha. E o prazer por ela, foi sendo despertado principalmente por meio de uma professora, que eu ansiava por sua presença em minha sala. Em uma cidade pequenina e pobre, o acesso a jornais, revistas e livros eram artigos de luxo. Me lembro do encanto que tive, já adolescente, com um trecho de “O mundo de Sofia”, lido em uma folha de jornal, que empacotava um pedaço de carne. Com os irmãos mais velhos frequentando a escola há algum tempo, minha casa foi-se enchendo de livros, didáticos é claro. Eram guardados em uma mala antiga de couro, que era o meu baú de tesouros. Depois dentro deste baú foram aparecendo alguns livros de ficção que eram lidos e relidos e relidos. Quando o abria

EU-DRAMA

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“Olá, como vai? Eu vou indo, e você, tudo bem?” (Engraçado! Quando penso em “Olá”, essa música me vem. Sinal Fechado, de Paulinho da Viola, passa por Chico e Bethânia, mas é com Elis Regina que me atravessa com violência. Sempre!) Bom, depois do primeiro devaneio, cá estou — e sou — eu. Franciely Sampaio, aracruzense, 29 anos e com uma lista de afazeres e peripécias (rs). Eu gosto do que me torno a cada nova experiência com a arte, é o motivo de tantas tentativas. Sigo tentando, cre s c endo ! Comecei cedo na dança popular, mas logo encontrei o drama, o teatro, e ao longo dos anos, a poesia, o canto, os contos, a dança contemporânea, a performance, a autoficção — que descobri corriqueira —, e agora, o audiovisual. Engatinhando? Sempre, como em cada uma dessas coisas. Meu sonho-palco me guia com, ou sem, a luz do urdimento. Falando da corriqueira, escrevo há tanto, e com ela há tão mais que, quando descobri foi de uma saudade imensa. Romances e contos onde me visto personagem e