De Volta à Escrita

Olá! Me chamo Bárbara Gomes e vou contar um pouco do meu trajeto na arte. 

Quando criança, nos eventos escolares, eu sempre gostava de participar de tudo em teatros, danças, saraus, tudo para mim era diversão. Ficava até mais tarde do horário da escola para ensaiar, ajudava a montar cenário, criar peças da minha turma e de outras junto com a professora. Mesmo nova, já me preocupava com detalhes e gostava de dar ideias. A vontade de trabalhar na arte sempre esteve ali. 

Fiz ballet durante oito anos da minha vida (com algumas idas e vindas) e não consegui me encontrar lá, por completo. Apesar de amar tudo o que envolvia a dança, sempre sentia que faltava algo para me preencher na arte, mais do que dançar. 

Comecei a dar aula de ballet, à princípio porque minha professora precisava de alguém para substitui-la por um período. Mas a partir daí, descobri um pouco também do outro lado dos bastidores; montagem coreográfica, a preocupação com figurino das minhas alunas, cabelo e maquiagem, organização do palco, ensaio geral o que abriu minha mente para um outro lado e foi ajudando a preencher esse “vazio” que eu sentia. 

Com isso, aos poucos percebi que o que queria não era conectado exatamente com o ballet, mas sim estar em ambiente artístico. Para mim, era prazeroso não só estar no palco, mas também contribuir com toda engrenagem que envolve um espetáculo. 

Sempre tive dificuldade de me encontrar em algo específico. No ano de escolher o meu futuro eu passeei por muitos cursos em pensamento. Nutrição, Dança, Artes Cênicas, Odontologia, Gastronomia, Arquitetura, Design de interiores e Fotografia. Por fim, comecei a cursar Publicidade e Propaganda, mas não me identifiquei e troquei pelo o que eu realmente queria: Artes Cênicas.

Relembrando um pouco dos meus sentimentos ao entrar no curso, me lembrei do quanto eu sentia medo, insegura nas minhas decisões. Durante as primeiras semanas de aula, me perguntava se mudar tinha sido mesmo o correto e hoje, já formada, sei que foi uma das melhores decisões que já tomei. 

O meu encontro com Lorena Lima, se deu através do projeto “Só conto pra elas”. Em meio a pandemia produzir tornou-se algo difícil, mas o incentivo de todas mulheres que faziam parte, fez com que eu resgatasse a vontade de escrever. 

Os encontros eram sempre muito divertidos e tivemos muitas trocas. Lorena promovia tarefas nas quais faziam estimular a escrita o que ajudou muito na minha desenvoltura para produzir o conto. A forma que foi feito o projeto, a leveza e os ensinamentos me ajudaram muito, e sei que irei carregar para minhas aulas e minha trajetória artística.   

Me senti muito à vontade e acolhida por Lorena que foi muito solícita e por todas, o que fazia com que eu me animasse no momento dos encontros. Além de trocas artísticas também trocamos experiências pessoais e de escrita, mais do que isso estar no projeto me trouxe de volta a vontade de fazer mais arte. 

Meu processo de escrita foi baseado no que eu estava vivendo no momento, uma mistura de sentimentos e indignações que resultou no conto “Pandemia Paralela”.

Bárbara nasceu em Vitória (ES) e é formada em Artes Cenicas. Feminista, adora animais, apaixonada por dança, teatro e cinema, leonina, amante de signos e em busca de ser sempre mais livre. 

Para ler o conto, acesse o link 👇

https://docs.google.com/document/d/1-4x3mpLEuONXT78C4VyUnUiTgTw3faDN/edit?usp=drivesdk&ouid=112654993863210165576&rtpof=true&sd=true

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